quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Consultoria com resultados



Hoje terminou um contrato de consultoria. Foram meses de trabalho e resultados gratificantes.


Mesmo com muitos problemas a serem resolvidos conseguimos lançar duas das três campanhas que tínhamos criado. Uma das campanhas a Fundação da empresa em São Paulo seguiu o mesmo modelo de abordagem.



Seguem abaixo os resultados obtidos:


·         Desenvolvemos um setor comercial na empresa.


·         Treinamento de Vendas e Motivacional para toda a Equipe.


·         Criação Três campanhas e duas desenvolvidas durante a consultoria.


·         Redução dos preços com fornecedores de produção gráfica.


·         Aumentamos as parcerias com empresas locais.


·         Crescimento de 700% do Facebook  e aumento de  interatividade.


·         Crescimento de 10% de sua clientela


·         Faturamento para empresa de Pouco mais de R$ 23.000,00 através da atuação constante no setor comercial durante os três meses finais.  


Obrigado a todos que me aturaram durante esses seis meses de convivência.


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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Super Freakonomics



          Assim como o Freakonomics, o Super Freakonomics deu uma aula de como investigar os dados para tomar decisões e não acreditar sempre na sabedoria convencional, sensacionalismo ou autopromoção.

Com assuntos mais interessantes que o primeiro livro, como, aquecimento global, altruísmo, entre outros. O livro mostra todos os dados positivos e negativos sobre os assuntos abordados.

A leitura é tão interativa que logo após mostrar várias estatísticas ou informações sobre o assunto, você se faz a seguinte pergunta. Mas e se formos por outro caminho? Imediatamente ele te dá outro caminho, como se ele soubesse que você estaria intrigado com a primeira resposta.

E a conclusão é no mínimo coerente e divertida. O título é: “Macaco também é gente”.

Fala sobre um experimento do economista Keith Chen, que um dia se faz a seguinte pergunta: O que aconteceria se eu ensinasse a um bando de macacos a usar dinheiro?

Por mais absurdo que possa parecer ele fez essa experiência, ensinou macacos a usar dinheiro. E ele teve as respostas mais incomuns que se possa imaginar. Eu não vou tirar esse gostinho, se quiser saber e entender um pouco mais sobre essas aberrações econômicas e científicas, leia o livro.

Mas deixo a seguinte pergunta: Será que micos podem se prostituir? 


Fonte da Foto: Clique Aqui

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Doce Loukura


Quando tinha entre 13 e 14 anos, montei um grupo de samba com alguns colegas de idades parecidas. Meu pai sempre gostou muito de samba, então apadrinhou o grupo, comprando todos os instrumentos para podermos ensaiar, nos levava para shows, carregava todos os equipamentos e mais o que precisasse.

Acabei ali tendo minha primeira experiência como líder e, ali tive meu primeiro fracasso como um.

Não era um líder que exercia autoridade, simplesmente tinha o poder, era o dono do grupo, eu montei o grupo, eu tinha os instrumentos, então o grupo era meu e eu mandava. É, de fato, não estava preparado para essa oportunidade de liderar pessoas.

Éramos jovens, muitos deles estavam nisso por brincadeira e não gostavam de ensaiar, isso me deixava furioso, pois levava aquilo à sério demais, sempre fui muito competitivo. Eu reclamava, ameaçava e fazia de tudo para que eles ensaiassem, e se algo saísse do planejamento eu ficava revoltado.

Eu não exercia liderança colaborativa e também não era visto assim. Infelizmente como para todos não passava de brincadeira ninguém tomou meu lugar. Eu nem era o melhor instrumentista ou cantor, pensando bem, era bastante preguiçoso para a música, não sei por que cobrava tanto. Tínhamos duas estrelas Sandro vulgo Guelo, e Douglas também chamado de Sapê, os dois eram os mais novos e mais talentosos do grupo. Eles tocavam reco-reco e surdo, respectivamente, mas sabiam tocar qualquer outro instrumento de percussão que dessem a eles, realmente eles eram muito bons, mas também os menos dedicados, por serem melhores que todos os outros. Muitas vezes não iam ensaiar, às vezes chegavam atrasados aos shows.

Então, depois que eles sentiram que eu não exercia mais controle sobre eles, faziam as coisas para me desafiar e ver quem era o mais forte e eu sempre entrava na briga. Isso foi nos desgastando.

Sempre depois de uma briga eu procurava remediar a relação, acabava fazendo suas vontades, os deixando com mais poder sobre mim.

Foi uma época muito divertida conhecemos muitas pessoas e lugares, mas eu não estava preparado para lidar com conflitos, sempre pensei que ganharia no grito e isso é muito ruim. Fui um mau líder.

Hoje em dia nos damos melhor que na época, até porque já crescemos e hoje rimos de tudo isso.

                Depois que o grupo acabou eu fiquei um pouco traumatizado com liderança e quis estudar sobre o assunto, para que no futuro eu não cometesse os mesmos erros.

  • Nunca entre em um conflito de egos com sua equipe. 
  • Você não é um líder com autoridade, a não ser que sua equipe o veja assim.
  • Procure aperfeiçoar seus talentos pessoais e profissionais para que possa liderar uma equipe.
  • Não seja mão de ferro, mas não seja mole demais.
  • Não faça o melhor para você ou para um, sempre busque o melhor da equipe.
  • Se errou, admita peça desculpas e conserte o erro.
  • Busque a motivação de sua equipe para sempre serem os melhores, mas que para isso precisam de treino.
  • Você pode até ser bom sozinho, mas com uma equipe engajada, será muito superior.



O que me ajudou a crescer nesse sentido?
Na UNESA, Gestão para Indústria de Petróleo e Gás, todas as matérias relacionadas a liderança e gestão de pessoas.

Todos os livros e artigos que li sobre o assunto, que serão citados em breve no blog.





Na frente: camisa azul, Sandro (Guelo), Eu no meio e Rodrigo (Digo).
Atrás:  Boné amarelo, Rivert, Douglas (Sapê) no meio e Vinicius.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Um dia um tanto divertido.

Ontem foi um dia daqueles que todos os empreendedores têm que passar para atingir parte de seu crescimento pessoal, acho que não só empreendedores, mas qualquer pessoa.


Enquanto estou fazendo o meu plano de negócios tenho que fazer alguns serviços para ganhar dinheiro, então ainda faço algumas produções gráficas e consultorias para pequenas empresas.


Ontem tive que atender um cliente em Nova Iguaçu e fazer uma entrega em outro cliente em Anchieta onde faço consultoria, apenas um detalhe, tudo de ônibus e debaixo de um dilúvio. Quando cheguei até o cliente de Nova Iguaçu, acertamos todos os detalhes e fui para o fornecedor para depois ir para Anchieta.


Nesse trajeto pisei em uma poça que deixou meu sapato todo molhado e tomei um banho do ônibus que passou em uma poça maior ainda, mas cheguei vivo. Depois que fiz a entrega tive que cumprir a rotina marcada com esse cliente.


Quando pensei que estava tudo bem fui guardar alguns documentos, nesse processo me cortei com a trinca do armário. Já estava meio cansado, então fiquei mais lerdo que o normal, rs. Depois disso esse cliente estava com um problema em sua caixa de luz, por isso chamou a Light. Quando eles chegaram eu estava mais próximo de onde estava localizado o relógio.  Então os acompanhei até o local, quando cheguei perto o relógio teve um pequeno curto causando uma labareda, mas que pegou de leve em minha mão.


Acho que isso me deixou um pouco mais lerdo, fazendo com que eu esquecesse meu guarda-chuva.


Logo depois disso, fui à casa de minha namorada. Após o jantar peguei um ônibus de volta para casa. No meio do caminho alguns amigos me ligaram para jogar futebol, como estava precisando relaxar topei, pedi para que eles pegassem minha chuteira e meia, contudo ainda sob efeito do choque, esqueci-me de pedi short e camisa. Tive que jogar com um short duas vezes menor que eu e com a mesma camisa que atendi os clientes.


Quando acabou peguei uma carona até a minha rua, mas no meio da viagem procurei minha carteira e não achei no primeiro momento, então comecei a tirar as coisas da bolsa, depois de algum tempo finalmente a encontrei. Quando guardei tudo que tinha tirado da mochila, me esqueci de guardar o celular e chave de um amigo. Então tivemos que chamar mais duas pessoas que sabiam onde morava o rapaz que me deu carona, para que pudéssemos pegar os pertences. Enquanto aguardávamos estava com meus sapatos na mão, e adivinhem, quando tudo terminou acabei os esquecendo na rua. Por sorte uma senhora muito simpática os guardou e quando voltei para pegar ela me devolveu.


Depois disso tudo eu ainda estava rindo do meu dia e de como fui disperso com várias situações, coisa que não é tão normal de acontecer, mas associei isso ao cansaço e fui dormir.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Steve Jobs



Dois livros sobre o um dos maiores nomes do mundo nos últimos tempos Steve Jobs.

Se eu parasse o texto na frase acima vocês já deveriam ler esses livros pelo menos uma vez.

A cabeça de Steve Jobs por Leander Kahney e a biografia completa de Steve Jobs por Walter Isaacson. O segundo muito mais profundo que o primeiro. Mas os dois são muito bons.

Para mim foi uma experiência ímpar ler a biografia de um gênio. Como ele agia, pensava, conduzia seus sonhos e projetos, até seus erros foram interessantes. Foi como se eu tivesse conhecido Steve pessoalmente, rs.

No fim do livro quando o autor fala sobre sua morte eu senti um vazio e tristeza como nunca havia sentido lendo um livro, parece que realmente eu vivi com ele todos os momentos citados nessa bela obra.

A cabeça de Steve Jobs eu li em 2010
A biografia foi no final de 2011


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ensino Médio!




Conheça muita gente, mas com dezoito anos seja amigo de pessoas que queiram mudar o mundo, com vinte e quatro anos escolha aquelas que estão causando impacto positivo onde vivem.

No primeiro ano do ensino médio a situação em minha casa apertou um pouco, então tive que estudar em colégio público. Eu já apanhava no colégio particular, no colégio público eu iria morrer - pensava. Mas isso não aconteceu. Pelo contrário, foi minha primeira experiência sendo popular. 

Desde novo meu pai me colocou em escolinhas de futebol, pensando que eu seria o novo Washington*, mas acabei não sendo um artilheiro e descobrindo o gol. Eu era realmente bom entre as traves, fazia defesas difíceis, fui titular em vários campeonatos intermunicipais e metropolitanos de salão.  Sendo tive que parar devido aos estudos. Nessa fase conheci muita gente.

Já paralelo ao ensino médio, continuei a estimular o lado esquerdo do cérebro e aprendi a tocar cavaquinho e montei um grupo de samba. Isso também me fez conhecer muitas pessoas.

Voltando a falar do ensino médio, tive que encontrar um jeito de me impor, sabia que se continuasse tímido eu não iria me dar bem naquele local. Então usei os esportes e a música para ficar descolado. E deu certo!  Comecei a fazer algumas apresentações musicais na escola, entrei para o time de vôlei e sempre estava em todas as peladas.

Conheci muitas pessoas boas nessa escola, fiz amigos que na época que me ajudaram muito em vários setores da minha vida. Pena que hoje já não tenho mais contatos com muitos deles, e os mais próximos, nos falamos pouco.

Foi no ensino médio que eu aprendi a superar a timidez, de uma vez por todas, aprendi também a encarar as dificuldades, foi lá que tive as melhores experiências que aquela idade podia me proporcionar. Mas foi nessa fase que aprendi que pessoas vêm e vão e que amigos não precisam ser para sempre. Mesmo que um dia eles se afastem, mas em determinado momento da sua vida tiveram ali e não vão ser substituídos jamais. Só que mesmo assim por ironia do destino eles têm que ir e seguir em frente. Cada um com seus objetivos.

Às vezes pessoas só precisam ficar dez minutos com você para te mostrar o caminho que você precisa e vão embora. Não tente mudar isso.

Gostaria de dedicar esse pedacinho aos amigos de ensino médio: Cíntia, José Carlos, Priscila, Rodrigo Gomes, Sirlei Araujo, Robson, Rodrigo Loirinho, Betinho Ferreira. Também a toda turma 3001.

*Washington: jogador da década de 80 do Fluminense formava junto com Assis o casal 20, campeão de 1984. Meu pai como bom tricolor, gostava muito dele e eu como tricolor fanático também.


Dica empreendedora do Post:


Tenha amigos, conheça todo tipo de pessoas, observe o comportamento delas em cada situação de vida. Aprender com as experiências de vida de outras pessoas é muito importante para que você dê mais valor às pequenas coisas e que possa criar novos produtos baseado no comportamento do consumidor.

Freakonomics


O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta.


Esse foi o primeiro livro que li no ano, e parece que não comecei mal, Freakonomics com certeza é um livro que causa polemica. 

           Em seus capítulos os autores Steven Levitt e Stephen Dubner abordam assuntos dos mais variados possíveis. Vão desde como a criminalidade foi afetada pela legalização do aborto, até em porque os traficantes ainda moram com suas mães.

 Levitt é economista, mas como ele mesmo diz: “não entendo muito bem de indicadores, investimentos ou cenários econômicos.” Mas mesmo assim ele é considerado uma das mentes mais brilhantes dos Estados Unidos, isso porque ele fala de assuntos do cotidiano através dos números. E quebra muitos paradigmas que ele chama de “sabedoria convencional”, com uma linguagem muito simples e de fácil entendimento.

Muitas coisas eu concordei com seu livro, como por exemplo, as vantagens que os corretores de imóveis têm na hora da venda, devido às informações privilegiadas sobre o imóvel. Outras tive algumas conclusões adaptáveis a realidade brasileira e vi que não se encaixavam completamente, como o caso do aborto. Contudo o mais importante desse livro, não são os assuntos abordados, e sim a maneira com que ele te ensina a pesquisar as fontes de qualquer assunto de impacto e como ele mostra que muitos especialistas opinam sobre determinados assuntos, algumas vezes só para autopromoção.

E então você acredita que legalizando o aborto conseguimos diminuir a criminalidade?

E o que você acha mais perigoso para uma criança, uma arma ou uma piscina?




quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A vida na Escola.

Nunca fui uma criança de família rica, mas também nunca fui à criança mais pobre da rua. Até porque moro em um lugar não tão desenvolvido.  Nasci e moro em Mesquita na Baixada Fluminense, próximo a Chatuba. Minha família até quando pode pagou colégios particulares, quase nunca os melhores, mas era o melhor que eles podiam fazer pela minha educação.

Sempre fui um rapaz franzino e tímido até a oitava série, que hoje é o nono ano, nunca fiz tanto sucesso com as mulheres, passava longe de andar com os mais populares, e de vez em quando os alunos mais velhos pegavam no meu pé e eu levava uns cascudos. Graças a Deus sobrevivi a está época.

Eu também não era o mais inteligente da classe, mas quase não tirava nota vermelha. Quase sempre passei de série sem recuperação, mas meu boletim era mediano. Porém sempre fui muito criativo e isso me ajudou muito. Minha família também nunca vetou esse meu lado e me ajudava em muitas coisas.

Na primeira série lembro-me de ter ganhado um concurso de redação disputado entre todo o colégio, claro que minha mãe me ajudou nessa, mas mesmo assim tinha ficado animado com a vitória, até saber que teria que ler perante todos os alunos da escola. Aquilo me desesperou, mas mesmo assim encarei. Foi um desastre não tinha uma boa leitura ainda e fiquei muito nervoso, demorei uns 20 minutos para ler umas 30 linhas. Depois daquele dia fiquei mais tímido ainda, mas foi meu primeiro contato com o público.

Meu segundo contato com o público, foi na quarta série, em uma feira de ciências organizada pela minha escola. Só que nessa eu estava mais preparado. Éramos três pessoas no grupo e depois de algumas horas falando eu já tava tranquilo e também já tinha aprendido a fala dos meus dois colegas e do grupo ao meu lado. Então eles aproveitaram isso para ver a feira enquanto eu explicava nosso trabalho completo. A professora vendo isso veio me perguntar, o porquê, de eu estar sozinho no meu grupo, então tive que contar a verdade, (aprendi a duras penas que não se pode dedurar o seu grupo), a professora deu uma bronca em meus colegas e eu apanhei um pouco depois da feira.

Ela também percebeu que poderia me usar como um coringa para que os outros grupos também pudessem ter seu tempo na feira, então fui passando de grupo em grupo aprendendo tudo sobre todos os assuntos e explicando bem. Isso me rendeu uma nota dez, uns cascudos e um pouco mais de conhecimento da matéria.

Na quinta série eu já estava mais solto que nos anos anteriores. Meu pai me levava a muitos bailes de Soul Music, então aprendi a dançar e isso faz parte de mim até hoje, aprendi dançar alguns ritmos e sempre que posso pratico esse belo hobbie. Eu estava mais solto, mas por ser franzino ainda tinha problemas com os alunos mais velhos.

Um belo dia minha professora de português Srª Telma, inventou uma apresentação onde à turma tinha que dançar uma musica da dupla Sandy e Júnior. Nos ensaios eu acabei me destacando devido ao Soul, então a Srª Telma me deu uma posição de destaque entre os alunos. Isso me ajudou a sair vivo da quinta e sexta série.

Tive outras experiências no ensino fundamental que me ajudaram no quesito inibição, mas esses foram alguns que sempre lembro quando tenho que dar alguma palestra, aulas, ou conquistar um novo cliente.

Com essas histórias vejo quanto é bom ser uma pessoa que consegue se comunicar e criar. Hoje as escolas pecam muito por não trabalharem o lado esquerdo do cérebro assim como trabalham o direito. Nunca fui bom em colorir, pintar, ou qualquer coisa relacionada à educação artística dada nas escolas, mas se as escolas tivessem música, teatro, dança, ajudaria a quebrar muitos preconceitos e a desenvolver seres humanos mais criativos.

Estimulem a imaginação de nossas crianças e vejam do que elas são capazes! Segue abaixo um vídeo que explica muito bem um pouco do que eu vivi.

Ken Robinson says schools kill creativity
(Ken Robinson diz que a escola mata a criatividade):

Um curso que me ajudou a melhorar minha comunicação pessoal foi

Marketing Pessoal (curso de férias UNESA)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mamãe, eu quero ser Patrão!

Eu não lembro muito bem à idade, mas lembro de sempre dizer para minha mãe que queria ser patrão. Bom parece que fui me moldando para isso sem mesmo saber.



            Bem, meu primeiro contato com o empreendedorismo foi aos 4 anos, quando pedi para minha mãe comparar uma caixa de chocolates batom para que pudesse vender na porta da minha casa. Minha mãe achou muito bonitinho o meu pedido e comprou a caixinha. Então eu comecei a vender os chocolates. Minha mãe me colocava no portão sentado em um banquinho e ficava comigo me vendo vender para as pessoas que passavam. Não me lembro do quanto vendi, mas sei que a maioria acabou dentro da minha barriga, até porque sou chocólatra, desde sempre, então uma venda de chocolate aos 4 anos não daria muito certo.

           
           Já mais velho, com aproximadamente uns 7 anos, comecei a vender pipas, brincadeira mais famosa da época depois do futebol. Minha casa tinha o quintal muito grande, então eu pegava as pipas que caiam e vendia mais barato que as lojas de pipas da época, tinham custo zero e meu faturamento se baseava nas pipas que caiam em minha casa. Lógico que gastava tudo que tinha com coisas de crianças. Mas esse empreendimento também acabou logo.

Em uma tarde, estava sozinho em casa e alguns garotos mais velhos pediram para comprar pipas. Eu tinha o maior estoque de pipas desde então. Minha mãe sempre me falava para não abrir o portão para ninguém, mas resolvi abrir para ganhar o dinheiro e tive um fim trágico, rs. O primeiro garoto me deu R$ 0,70 para 2 pipas, mas o restante não deu nada, então eles entraram em minha casa e roubaram todas as pipas. Ali meu negócio acabou. Eu fiquei um bom tempo sem contar nada a minha mãe, mas ela desconfiou, lembro-me dela perguntando o que tinha acontecido, mas eu menti para que ela não brigasse com as pessoas na rua e nem comigo.


Eu não consigo medir quanto isso foi importante em minha vida, mas acredito que mesmo das coisas mais simples nos temos que tirar lições boas e ruins, então vamos a elas.

·         Eu tinha 4 anos, não imaginava em me planejar, provavelmente se tivesse um planejamento e uma base de educação financeira, saberia que comeria mais chocolates do que venderia e teria um prejuízo. Então antes de se aventurar, planeje bem seus processos e seus negócios, para não ser pego de surpresa. 

A educação financeira em países desenvolvidos é ensinada na pré-escola, como é o caso da Inglaterra que instituiu como obrigatório o ensino da matéria da pré-escola ao ensino médio. Infelizmente essa é uma realidade que está longe de acontecer no Brasil. Mesmo a matéria ajudando a população a sair dos grandes níveis de endividamento correntes hoje.

·         Na venda das pipas cometi alguns erros que não se deve cometer em qualquer negócio:


1.    Eu dependia de um fornecedor inconstante, a “sorte”, só teria venda se o vento trouxesse as pipas até a minha casa. Quando você não tem talento para ser produtor, tenha mais de um fornecedor de confiança, que não vai te deixar sem produtos.

2.    Você não deve fugir do planejamento do seu negócio a não ser que esteja preparado para as consequências. Só assuma riscos calculados, se não for assim, talvez você não consiga segurar a pressão do seu erro e seu negócio ter vida curta. “Se eu não tivesse aberto o portão não teria sido roubado e perdido todas as pipas”. Existem horas certas para assumir riscos, isso depende muito de sua reserva de recursos.

3.    Mentir nunca, sempre que você mente para alguém sobre qualquer coisa você está mentindo para você mesmo. E sempre que mentimos enxergamos menos o problema e isso afeta na hora da resolução, podendo também ser determinante para sua vida e seus negócios.



Essas lições eu demorei algum tempo para aprender. Vocês vão ver como isso irá se repetir ao longo das histórias, mas o importante é que nunca é tarde para você aprender algo com seus erros e corrigi-los, então ainda dá tempo para todos.

Abaixo seguem alguns links sobre a mortalidade das empresas por falta de planejamento, para complementar nosso aprendizado.







Dois cursos que fiz no SEBRAE também podem ajudar:

APF: Análise de Planejamento financeiro (gratuito)
Controle Financeiro (Em 2010 o custo foi de R$ 100,00)


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Porquê, das histórias da minha vida!


Olá leitores, gostaria de avisar que para 2013 esse blog sofreu mudanças e a primeira delas é o domínio que passou de WWW.soulsolucoes.blogspot.com.br para WWW.vidadeumempreendedor.blogspot.com.br. Outra mudança será no conteúdo que não tratará mais os assuntos da SOUL e sim, algumas histórias da minha vida. Acho que mesmo com apenas 24 anos já passei por algumas experiências que ajudaram muito em meu crescimento pessoal e profissional, então resolvi compartilhar isso com vocês, para mostrar na íntegra que a vida de um empreendedor não é nada fácil, mas se estivermos preparados para as oportunidades sempre vamos consegui realizar nossos sonhos.

                O motivo principal da minha mudança é que a SOUL não irá mais operar, dando entrada a um novo projeto que vocês conhecerão em breve. Então depois de tudo que aconteceu em 2012 resolvi que deveria fazer esse blog. Só tem um grande problema eu escrevo muito mal, mas vou sempre procurar melhorar para que sua leitura seja sempre clara, agradável e possa realmente ajudar em algo.

Vou contar muitas histórias sobre as experiências que tive, compartilhar os cursos que fiz e livros que leio, mostrando sempre em que e como as situações e experiências me ajudaram a tomar o rumo certo.

Pode ser que no futuro pessoas gostem disso, ou  não, até porque comecei esse projeto ainda como empreendedor e não como empresário já constituído, famoso, com grana..., aliás, eu quero muito ter minha empresa conhecida no mercado, mas isso pode não acontecer. E é por isso que resolvi escrever agora, na incerteza, com situações fresquinhas para passar mais realidade e identificação às histórias contadas.  Isso traz mais garra para mim e para quem está lendo. Para que eu possa ajudar vocês e vocês também possam me ajudar com as dificuldades que estão aparecendo.

Lógico que no inicio as histórias não estarão tão fresquinhas, pois vou começar contanto tudo, mas em breve estarei publicando meu dia-a-dia. Também não vou publicar na ordem cronológica correta., Podem acontecer coisas que eu tenha que publicar, mas fuja da cronologia. Então fiz uma página onde tudo será organizado para facilitar sua leitura.

Lembrando sempre que a participação de vocês será fundamental para nosso crescimento então não deixem de opinar, criar blogs parecidos e mandar suas experiências, elas são muito importantes para todos.

E então, vamos começar nossa maravilhosa caminhada?


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Retrospectiva 2012!


Ano novo chegando, então resolvi fazer uma retrospectiva sobre esse ano na Soul.


Esse ano foi de alguns acertos, mas muitos erros.  Como bom empreendedor nada está sendo fácil e estou passando por tudo do início de um negócio.


Tive muitas coisas boas, participei do programa Iniciativa Jovem Shell, fiz muitos amigos, clientes e consegui fazer alguns bons trabalhos, mas ao longo do ano mostrei todos os feitos no blog. Contudo todo o resto foi de aprendizado e erros, e que também devem ser mostrados, para quem quiser começar a empreender entender que nem tudo são flores e que tem que ralar e estudar muito para conseguir realizar seus sonhos. Cometi alguns erros que servirão de lições para um melhor 2013.


Quando larguei tudo para me dedicar a empreender passei a ouvir todas as críticas possíveis de algumas pessoas que faziam parte da minha vida, mas meu principal erro foi planejamento. Sempre quis trabalhar com marketing de relacionamento, mas não sabia qual o melhor produto lançar e como fazer isso, a falta de dinheiro fez com que atuasse na criação, produção gráfica, comunicação visual, e isso só me gerava problemas e insatisfação de não conseguir fazer o que realmente eu sonhava.


                Coloquei pessoas demais para trabalhar e fui obrigado a continuar fazendo coisas fora do meu foco, não consegui posicionar minha empresa. Abri um negócio sem planejamento nenhum e esse foi meu maior erro.


                Tinha tudo para quebrar concordam? Pois é, com muita ralação não quebrei. Paralelo a SOUL, participei do programa da Shell, vi o real significado de empreender, e consegui um modo de resgatar minhas esperanças, e desenvolvi um sistema que será lançado ano que vem, com a permissão de Deus. Isso me deu gás para continuar e seguir em frente.


           Se fosse resumir em uma palavra o ano de 2012 eu usaria “aprendizado”, pois foi isso que mais obtive nesse ano.


Todas as histórias de pessoas de sucesso tiveram tropeços.  Talvez não tanto quanto eu tive, mas precisava disso para dar valor ao meu sonho e saber que posso conseguir.


           Fico muito feliz de ter passado esse ano de 2012 da forma que foi, espero um 2013 com meu projeto lançado, foco certo, nome novo e começando a dar frutos.


           Ainda não sou uma pessoa renomada ou conhecida por seus feitos e nem sei se serei um dia, mas terei orgulho de dizer que fui ao meu limite e suei até a última gota para fazer o que eu amo.


Agradeço ao Programa Iniciativa Jovem Shell, por colocar pessoas e mentores maravilhosos em minha vida que me ajudaram e me ajudam no direcionamento do meu projeto.


Jorge Eduardo.

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