sábado, 2 de fevereiro de 2013

Até o Darth Vader, um dia, foi um bom moço.




Já há algum tempo venho lendo livros motivacionais, comportamentais, autoajuda, pesquisas... E na maioria deles os autores tem suas teorias sobre o comportamento humano e como ser uma pessoa melhor, como ser um líder melhor, ou grandes impasses como, por exemplo, homus economicus x homem altruísta. Particularmente gosto de todas as teorias e motivações, acho que realmente nos ajudam a sermos pessoas melhores, com nós mesmos e com o próximo. Porém esse último impasse me chamou a atenção. Vi em alguns cientistas e economistas fortes argumentos tentando provar, em números, o comportamento humano, confirmando através de experiências que o homem tem motivo único em suas ações, sejam motivações econômicas ou altruístas. Já vi as duas teorias.


Sou totalmente crente que os números não erram e, os uso muito, para várias aplicações, mas quando se trata de comportamento humano, acho alguns métodos de medição um tanto quanto falhos. Não os resultados, mas suas aplicações.


Quando lerem esses livros não fique preso aos resultados dessas pesquisas, no máximo que essas pesquisas provam, são atitudes que pessoas tomam para cada experiência aplicada, elas não prevem muitas coisas e nem dão sozinhas provas do cotidiano. O certo é você ter o maior número de informações pesquisadas de várias fontes, e mesmo assim fica difícil compreender muita coisa.


Bom, depois de muito ler queria deixar minha opinião nada especialista sobre nosso comportamento.


O ser humano sem duvidas é movido por interesse, mas é pouco provável que alguém consiga medir em grande escala, qual tipo de interesse move as pessoas a tomarem atitudes. Essa história de tentar provar que o ser humano age com interesse somente em dinheiro ou somente por altruísmo não é precisa.

Pessoas sofrem influência externa todo o tempo e mudam de opinião, comportamento e atitude sem mesmo notar. Ninguém é 100% mau, ou 100% bom. Tirando Jesus nunca ouvi falar de uma pessoa com essa capacidade.


Não existe uma verdade universal que determina o certo e o errado. Por exemplo:


Se você vir a seguinte manchete de jornal: Homem mata mulher com um tiro.


O que você pesaria?


Provavelmente que o homem é um assassino ou coisa parecida.


E se eu disser que o homem matou por legítima defesa. A mulher estava drogada e invadiu a casa dele para tentar roubar. E armada disparou contra homem. Só não contava que o homem era policial e estava armado, atirando em sua defesa acertou a vítima.


Ou o que você pensaria de uma mulher pobre que roubou um saco de feijão do supermercado, para alimentar o filho que estava subnutrido?


Sabemos que matar e roubar são atitudes erradas, mas nesses casos quais conclusões tiraríamos?


A dona da ONG ajuda toda a comunidade. Atitude de altruísmo.


Mas é descoberta lavando dinheiro do governo junto com o Deputado.


Casos como esses acontecem todo tempo, mas nunca anulam o que fazemos. No caso da ONG, mesmo ela sendo descoberta fazendo algo errado, ela ajudou toda a comunidade a crescer. E se formos um pouco mais frios vamos conseguir enxergar lados bons e ruins em várias situações de nossa vida.


Será muito difícil mensurar qual o comportamento único da sociedade.  Porque isso não existe! Somos bons e maus o tempo todo, alternando com uma velocidade que nem mesmo nós percebemos, sempre estamos machucando alguém mesmo sem ter a intenção. Ou ajudando com motivos escusos. Ou mesmo sendo ruim com uma pessoa que achamos que merece. Ou bom simplesmente pelo interesse em ajudar. 

A pergunta é: Quanto nossas intenções irão refletir no ato praticado?


Nascemos com o bom e o mau, como nas alusões dos desenhos animados em que você tem um anjinho e um diabo um de cada lado, cabe a você escolher o melhor caminho a seguir.


Não se esqueça até o Darth Vader, um dia, foi um bom moço.




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