sábado, 23 de fevereiro de 2013

Faço a Obra ou Invisto em Marketing?


Há pouco tempo tive um imprevisto, o teto do meu quarto infiltrou, então tive que quebrar o gesso para tentar consertar. Descobri que era pior do que eu imaginava e teria que pagar um pedreiro.

Então fiquei com uma dúvida, faço a obra ou invisto em marketing?

Muitas vezes quando você empreende tem pouco dinheiro, quando tem. Então você deve fazer mais escolhas do que imagina e vive no limite por algum tempo. O número de imprevistos que surgem são comparados a falta de planejamento. Se eu tivesse planejado melhor há um ano e meio atrás, como estou fazendo com meu novo projeto, talvez não tivesse que escolher entre a obra e o marketing.

Se eu não tivesse sido tão ansioso e autoconfiante, teria planejado um pouco mais e estaria em uma situação diferente agora. Mas como saber quando é a hora certa de parar de planejar para começar a agir?

1.    Antes de tudo, você tem que saber sobre o mercado que está entrando e ser o mais realista possível sobre o que está desenvolvendo. Se vai realmente suprir a necessidade dos clientes de uma forma melhor que o concorrente ou com preço condizente com mercado atual ou com seus custos.

2.    Depois de ter feito essa análise aprenda bastante sobre seu negócio como operar, como é seu funcionamento interno, olhe modelos de negócios parecidos, isso não é copiar informações só é benchmarking.

3.    Se faça três perguntas: Quais problemas meu negócio resolve? Que benefícios ele gera? Quais resultados ele traz?

4.    Faça testes, converse com possíveis clientes sobre seu negócio.

5.    Pegue todas essas informações e monte um plano de negócios, e nele conte com uma verba para imprevistos.

Depois de tudo isso você já estará pronto para iniciar seu negócio. Boa sorte! 




A experiência na Estamparia





Quando somos jovens e ingressamos muito cedo na faculdade temos a necessidade de praticar o que aprendemos. É muito bom você transformar a teoria em prática e tentar aplicar isso em todas as áreas da sua vida.

 Meu pai sempre teve um tino empreendedor, e pouco de empresário. Funcionário em uma multinacional ele largou tudo para abrir seu negócio, uma estamparia. Durante muito tempo ele conseguiu bons clientes e tive alguns sucessos nesse ramo.

Ele sempre foi muito criativo, sonhador e botava a mão na massa com uma qualidade sem igual, mas não era um bom administrador. Contratava mais do que devia, gastava muito e nunca soube escolher bons sócios. Isso gerou muitos problemas. Tantos, que ele teve que recomeçar tudo, então voltou a trabalhar e passou a estamparia para administração da minha mãe.

Essa sim administrava muito melhor. Era mais controlada e pé no chão. Mas tinha alguns problemas de liderança e não arriscava.

Os dois não sabiam uma máxima dos negócios, que dinheiro da empresa é da empresa. Meu pai gastava muito, minha mãe pensava primeiro em casa. Eles nunca deixaram de pagar nenhuma conta empresarial, mas não reinvestiam para manter a fábrica atualizada.

Não os culpo, eles tinham outras prioridades, logo o negócio nunca foi primeira opção. Graças aos dois hoje temos uma bela casa, não passávamos necessidade e tivemos a melhor educação que eles puderam dar.

Onde eu me encaixo nessa história?

Não minto, eu ajudei muito pouco na estamparia era muito novo e não gostava muito daquele negócio. Minha mãe, quem eu mais acompanhei no comando da empresa, já teve que implorar para que eu ajudasse. Todavia quando entrei na faculdade eu me coloquei como observador e aprendi muito com a personalidade dos dois. Juntava os conceitos que eles tinham com os que eu aprendia na faculdade e aplicava em cases que montava vendo esse negócio acontecer.

Com isso conseguia aplicar a teoria na prática e isso ajudava em minha personalidade empreendedora. Logo depois abri meu primeiro negócio.

  • A educação no Brasil ainda é muito ruim e não forma pessoas aliando teoria com prática, por isso, que é importante que você procure criar sua prática enquanto estuda.


  • Procure estágios, ajude instituições filantrópicas, desenvolva alguns projetos, faça intercâmbio... tudo é importante para te dar mais experiência enquanto você ainda é jovem e não ingressou no mercado de trabalho.



  • Se você conseguir aliar o que está aprendendo com alguma experiência de vida, isso te ajudará muito a ser um profissional melhor.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Análise sobre o mês de janeiro para os cursos de Inglês da Zona Norte e da Baixada Fluminense.


Conversando com especialistas em economia e consumo em dezembro do ano passado, logo após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre brasileiro, montei alguns cenários para o mercado dos cursos de inglês.

Relata-se que o mercado para cursos de inglês está em crescimento e que os cursos vão ter bons resultados em 2013 devido a copa e aos jogos olímpicos, mas não foi assim que aconteceu em janeiro deste ano na baixada e na Zona Norte do rio de Janeiro.

Analisando o andamento do mercado cheguei à conclusão que os resultados do mês de janeiro, período em que os cursos têm excelentes números de matricula, não seria tão bom quanto ao do ano passado.

Magia do IPI reduzido

As vendas no setor automobilístico no ano de 2012 tiveram uma crescente de 6,1% comparado com 2011, foram mais de 3,63 milhões de carros emplacados em 2012, e não foi só isso. Isso foi um recorde das montadoras que já haviam vindo de um recorde histórico em 2011.

Localidade dos cursos VS. A esperança dos Jogos internacionais

Os cursos citados se encontram fora das capitais onde os jogos vão acontecer, por isso saem perdendo com toda essa história. As pessoas que estão procurando o inglês para trabalhar nos jogos, normalmente, trabalham nesses grandes centros optando fazer o curso em seu local de trabalho.

Endividamento da População

O povo brasileiro está menos endividado segundo pesquisas do Perfil econômico do consumidor (PEC), somente 40% dos consumidores pagavam algum tipo de parcelamento em 2012.

Em contrapartida, os financiamentos que tiveram alta foram os financiamentos habitacionais que cresceram 1% e os empréstimos em financeiras e em bancos que subiram de 4% para 7% e 3% para 5% respectivamente.

Com esses dados os leitores devem pensar que o brasileiro está com mais crédito e também está sem dívidas e pode investir nesses cursos.

Sim e não.

Sim, os brasileiros estão com crédito.

Não, eles não investiram em cursos de inglês principalmente na baixada e zona norte no mês de Janeiro.

Juntando os dados do natal crescente para o comércio com esses acima temos as seguintes informações.

·         Os brasileiros terminaram de pagar suas contas em dezembro, porém usaram nas compras das festividades.
·         Segundo o Fecomércio 60% dos entrevistados em uma pesquisa de endividamento disseram que não sobraria dinheiro para investimentos.
·         Os outros 40% que tiveram sobra deram preferência a se endividar novamente com os seguintes itens: 24% gastaram com alimentação, 17% pouparam para necessidades futuras, 8% gastaram com lazer e 6% pagaram contas ou prestações.

Olhando esse cenário vamos deixar a seguinte pergunta: quantos desses 17% vão investir em cursos de inglês?

            Em outra pesquisa do próprio Fecomércio eles informaram que 15% dos brasileiros entrevistados pretendem comprar bens duráveis, no mês de dezembro, janeiro e fevereiro.

A pesquisa foi realizada com mil entrevistados em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas. 

Maldita sorte inflacionária.

Segundo especialistas do Fecomércio: “Em 2012, o grupo alimentação e bebidas subiu 9,86%, acima dos 7,18% obtidos em 2011. Os alimentos consumidos fora do domicílio tiveram alta de 9,51% e os consumidos no domicílio, de 10,04%. Os destaques foram açúcar cristal (-8,74%) e o refinado (-3,22%) e as carnes (-0,67%)”.

Isso comparado com o moderado reajuste do salário mínimo ajudou nessa baixa de janeiro para os cursos.

Em uma matéria do jornal O Dia de 12 de janeiro de 2013, eles constataram que a inflação de 2012 afetou principalmente famílias de baixa renda. E quem é a grande maioria que mora nos locais desses cursos?

E o que fazer?

Segundo Marcio Rolla, especialista em consumo: “Se há um desaquecimento no setor, é fundamental o investimento em mídia de massa, para captar um número maior de consumidores. Posteriormente, há a necessidade de uma política mais agressiva para retenção de uma grande parte desse bloco”.

Como esses cursos se saíram?

 Dos cinco cursos entrevistados, quatro cursos tiveram resultados menores em relação a 2012, e desses quatro, apenas um teve um investimento menor em marketing em janeiro de 2013 comparado com 2012.

O curso que obteve um resultado melhor em 2013 comparado com 2012, investiu quase o dobro em mídias de massa e também teve algumas políticas de contenção reduzindo seus trancamentos.

Minha opinião

Em fevereiro e março a previsão é de possível melhora em relação a janeiro de 2013.
       Há possibilidade de melhora nos meses de junho e julho de 2013 em comparação ao ano de 2012. 



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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O curso de Gestão Empresarial


Cuidado com os problemas que as grandes soluções carregam.

Quando estava no primeiro ano do ensino médio, em paralelo, minha mãe me colocou em um curso de Gestão Empresarial. Nesse curso eu descobri duas coisas. A primeira foi que eu poderia ser realmente bom em alguma coisa e a segunda foi, como saber disso poderia ser prejudicial para mim.

Como em outras coisas em minha vida, era meio preguiçoso, só que mesmo assim obtinha bons resultados. O curso de informática tirei de letra, sem estudar. O de Gestão empresarial pouco estudava, mas gostei muito quando entramos nos módulos de marketing e administração e até estudei esses dois. Só que ainda não foi ali que descobri o que realmente iria fazer, entretanto tive a experiência vocacional da minha vida.

Em uma aula de marketing a professora Rita passou um exercício que consistia em uma campanha para um creme dental. Foram divididos os grupos e tínhamos 10 minutos para desenvolver o trabalho. Enquanto todos os grupos estavam trabalhando, meu grupo estava em uma grande discussão, e não tínhamos definido nada. Eu não estava participando da discussão, aliás, acho que não estava nem ali. Então faltando pouco menos de 5 minutos para o fim da elaboração da campanha, tive o que hoje é chamado de insight. Depois disso chamei grupo, contei a ideia e imediatamente o grupo aprovou, então assim distribui a funções. Quando fizemos a apresentação do comercial, se bem me lembro, o nome da campanha era Super Dentinho.

Conforme fui ficando mais velho, desenvolvi esse grande problema de achar que conseguiria resolver tudo sem planejar, e isso me custou alguns atrasos em meus projetos. O excesso de confiança atrapalha muito.  Por melhor que seja sua solução, se você tivesse planejado um pouco mais, evitaria grandes problemas que essas soluções de bolso trazem.

Em contrapartida fazer seu filho desenvolver experiências é muito importante para que ele tenha foco profissional, quanto mais cedo você desenvolve um foco mais rápido alcança seus objetivos.

Depois de descoberta sua vocação uma dica que dou para meus alunos é que montem um cronograma sobre seu projeto de vida, com todos os prazos que precisa para realizar cada tarefa do seu projeto, depois peço que calculem qual a idade que vão conseguir realizar seu objetivo e colem no teto do quarto!


É uma boa dica para não perder o foco em sua meta.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Quem está no comando?


A estratégia da estrela-do-mar e da aranha.

Autores: Ori Brafman e Rod. A Beckstrom

Uma explicação muito clara sobre empresas descentralizadas, centralizadas e híbridas. Eles usam uma linguagem leve para descrever as características e vantagens de cada modelo de empresa. Mostrando os pontos fracos do modelo centralizado e descentralizado.

            Eles usam muito o exemplo da queda da indústria fonográfica depois da criação de empresas como Nepster e o Emule. E como elas erraram em tentar perseguir esses modelos de negócios ilegais. 

             Também mostram que depois de algum tempo em guerra a solução encontrada para superar esse novo mercado.

             Mostram algumas teorias do Pai da administração Peter Drucker. Explicam também a diferença de comportamento dos líderes de cada organização.

            Esse livro ajuda muito a adotar certos comportamentos empresariais, focando a melhoria dos resultados.


Fonte da Foto: Clique aqui

Até o Darth Vader, um dia, foi um bom moço.




Já há algum tempo venho lendo livros motivacionais, comportamentais, autoajuda, pesquisas... E na maioria deles os autores tem suas teorias sobre o comportamento humano e como ser uma pessoa melhor, como ser um líder melhor, ou grandes impasses como, por exemplo, homus economicus x homem altruísta. Particularmente gosto de todas as teorias e motivações, acho que realmente nos ajudam a sermos pessoas melhores, com nós mesmos e com o próximo. Porém esse último impasse me chamou a atenção. Vi em alguns cientistas e economistas fortes argumentos tentando provar, em números, o comportamento humano, confirmando através de experiências que o homem tem motivo único em suas ações, sejam motivações econômicas ou altruístas. Já vi as duas teorias.


Sou totalmente crente que os números não erram e, os uso muito, para várias aplicações, mas quando se trata de comportamento humano, acho alguns métodos de medição um tanto quanto falhos. Não os resultados, mas suas aplicações.


Quando lerem esses livros não fique preso aos resultados dessas pesquisas, no máximo que essas pesquisas provam, são atitudes que pessoas tomam para cada experiência aplicada, elas não prevem muitas coisas e nem dão sozinhas provas do cotidiano. O certo é você ter o maior número de informações pesquisadas de várias fontes, e mesmo assim fica difícil compreender muita coisa.


Bom, depois de muito ler queria deixar minha opinião nada especialista sobre nosso comportamento.


O ser humano sem duvidas é movido por interesse, mas é pouco provável que alguém consiga medir em grande escala, qual tipo de interesse move as pessoas a tomarem atitudes. Essa história de tentar provar que o ser humano age com interesse somente em dinheiro ou somente por altruísmo não é precisa.

Pessoas sofrem influência externa todo o tempo e mudam de opinião, comportamento e atitude sem mesmo notar. Ninguém é 100% mau, ou 100% bom. Tirando Jesus nunca ouvi falar de uma pessoa com essa capacidade.


Não existe uma verdade universal que determina o certo e o errado. Por exemplo:


Se você vir a seguinte manchete de jornal: Homem mata mulher com um tiro.


O que você pesaria?


Provavelmente que o homem é um assassino ou coisa parecida.


E se eu disser que o homem matou por legítima defesa. A mulher estava drogada e invadiu a casa dele para tentar roubar. E armada disparou contra homem. Só não contava que o homem era policial e estava armado, atirando em sua defesa acertou a vítima.


Ou o que você pensaria de uma mulher pobre que roubou um saco de feijão do supermercado, para alimentar o filho que estava subnutrido?


Sabemos que matar e roubar são atitudes erradas, mas nesses casos quais conclusões tiraríamos?


A dona da ONG ajuda toda a comunidade. Atitude de altruísmo.


Mas é descoberta lavando dinheiro do governo junto com o Deputado.


Casos como esses acontecem todo tempo, mas nunca anulam o que fazemos. No caso da ONG, mesmo ela sendo descoberta fazendo algo errado, ela ajudou toda a comunidade a crescer. E se formos um pouco mais frios vamos conseguir enxergar lados bons e ruins em várias situações de nossa vida.


Será muito difícil mensurar qual o comportamento único da sociedade.  Porque isso não existe! Somos bons e maus o tempo todo, alternando com uma velocidade que nem mesmo nós percebemos, sempre estamos machucando alguém mesmo sem ter a intenção. Ou ajudando com motivos escusos. Ou mesmo sendo ruim com uma pessoa que achamos que merece. Ou bom simplesmente pelo interesse em ajudar. 

A pergunta é: Quanto nossas intenções irão refletir no ato praticado?


Nascemos com o bom e o mau, como nas alusões dos desenhos animados em que você tem um anjinho e um diabo um de cada lado, cabe a você escolher o melhor caminho a seguir.


Não se esqueça até o Darth Vader, um dia, foi um bom moço.




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