Depois da revista lançada não
tínhamos muita coisa a fazer, a não ser cortar algumas pessoas. Com a rede
social atrasada, a revista dando prejuízo, os serviços prestados pela SOUL com
problemas e nosso caixa no vermelho. Fomos cortando as pessoas aos poucos e os
primeiros a saírem foram uma jornalista e um vendedor. Logo em seguida cortamos
os dois programadores.
Além dos problemas de cortes por
faturamento, meu sócio principal, o rapaz da rádio, se sentia ameaçado e queria
cortar mais gente. Esse rapaz era uma pessoa muito difícil de lidar e com
traumas psicológicos bem complicados. Isso o tornava excessivamente
desconfiado. Para ele todos conspiravam para roubar suas ideias. Por este
motivo ele vivia brigando e desconfiando das pessoas.
Ele não era uma pessoa má, apesar
dos problemas citados, sempre foi esforçado e tinha alguns talentos para
programação. Ele sempre fazia questão de dizer que aprendeu tudo sozinho e
mesmo sem ter um talento para o design, os sites que ele montava tinha
programação avançada.
Ele era a melhor pessoa que tinha
encontrado até o momento para colocar todos os meus projetos em prática. E no
início ele se vendeu muito bem. Até que começaram a aparecer os problemas
devido a sua personalidade.
Primeiro com a perseguição com
algumas pessoas na empresa. Ele estava certo em querer reduzir custos cortando
mais gente, mas o jeito de fazer dele não era o mais apropriado. E depois foi
piorando, como ele não tinha nenhuma noção gerencial e eu na época não entendia
quase nada de programação tivemos problemas de informação, produção e de preço.
Ele cobrava muito barato e sempre
entregava os serviços com problema, eu não sabia cobrar pelo serviço dele e com
a saída de várias pessoas fiquei sobrecarregado não conseguindo desenvolver um
preço de acordo com o mercado e com nossos custos.
Os clientes começaram a reclamar
dos serviços que ele desenvolvia e ele não sabia lidar com a situação. Jogava a
culpa nos clientes e supervalorizava os serviços dele prejudicando cada vez
mais a empresa.
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