quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Abandonar o Navio - Parte II

Depois da saída da Jornalista, finalmente conseguimos lançar a revista. E como vocês viram em posts anteriores, ela foi um fiasco total, mal se pagou.

Depois desse fracasso o sócio da rádio, que estava querendo cortar mais pessoas voltou seu foco para o rapaz da administração e os programadores. Toda reunião ele falava nisso e sempre que estava comigo ficava horas nesse assunto. Como eu não queria cortar ninguém, justamente por que não poderia, já que erámos todos sócios, levava esse assunto até as coisas começarem a dar certo.

Logo em seguida, o horizonte parecia ter aberto as portas. O vendedor que restou conseguiu fechar um contrato de um site que era bem complexo, com valor estimado em R$ 10.000,00. O sócio da rádio então se encontrou com o cliente acertou tudo. Após a reunião ele nos encontrou dizendo que iria ser “dinheiro mole e não cobrou  três mil pelo serviço, pois o ficaria pronto em pouco tempo”.

Eu fiquei maluco e questionei muito, mas o mal já estava feito. O jeito era acreditar que ele conseguiria terminar o trabalho a tempo de não tomarmos mais prejuízos. E ele não terminou, estava tão focado em cortar pessoas, que não conseguiu sequer concluir o serviço e começou a colocar a culpa no cliente. Até o momento que desistiu do serviço nos deixando muito mal mais uma vez.

O sócio da rádio era responsável por fazer os sites de clientes, desenvolver nossa rede social e o site da revista. Durante toda a empresa tivemos 5 sites de clientes para fazer. Entregamos apenas 3 bem ruins, a rede social e o site da revista também não saíram. Não tínhamos mão de obra e nem métodos de trabalho e esses foram os problemas que ajudaram a SOUL a cair.

E com todos esses problemas, a desistência do serviço foi à gota d’água, desde então as brigas aumentaram até que tivemos uma reunião definitiva envolvendo todos os assuntos.

Nessa reunião o sócio administrativo preferiu sair da empresa e eu e o sócio da rádio desfizemos nossa parceria.

Depois de toda confusão continuamos nos falando por algum tempo e ele quis assumir um cliente para cuidar do seu site. Os outros clientes nós tentamos passar para outras empresas, mas sem sucesso. Nenhuma empresa queria receber o valor que ele cobrava e os clientes ficaram sem amparo e foram embora.


Embora tenha ficado com o cliente, ele continuou fazendo um mau serviço para a empresa que ele quis assumir. E nunca mais nos falamos.

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