Olá amigos, como vão?
Esse é um post onde explicarei a
distribuição societária da Soul. Será importante para que possam entender todos
os próximos textos.
A Soul surgiu de um impulso
desesperado de ganhar dinheiro fazendo algo que eu realmente era apaixonado e
de resolver uma possível necessidade que tinha sido identificada na época.
Para resolver essa necessidade desenvolvemos
inúmeros produtos que falharam em algum momento de nossa trajetória, todos sempre
pelos mesmos problemas. Minha impaciência e autoconfiança, minha falta de
planejamento e um time não qualificado para o trabalho. Com esses problemas
empresa nenhuma consegue sobreviver por muito tempo.
Como eu não tinha dinheiro para
começar o negócio e ter funcionários recrutava as pessoas que demonstravam
interesse ou que tinha alguma habilidade para suprir as necessidades da SOUL
como sócios da empresa.
“Em minha mente brilhante”, não
tinha falhas, faríamos todos os serviços todos seriam sócios dos meus projetos
sem gastar dinheiro somente com trabalho. Se desse certo ficaríamos felizes e
ricos. Cada pessoa que se aproximava e servia para alguma função no projeto
recebia uma cota e vinha trabalhar. E sempre que o dinheiro entrava pagávamos
os custos do trabalho e se desse ainda tirávamos pró-labore. Todos estavam
confiantes de que daria certo e se apaixonaram pela ideia.
E foi nesse doce sonho Silicon Valley que
começamos a SOUL. Uma pena estarmos no Brasil onde os custos para abrir e
manter uma empresa eram altíssimos.
O meu maior medo era de abrir uma
empresa legalmente, não pagar os impostos e ter de fechá-la depois contraindo
uma dívida enorme com o governo. Por isso, agíamos usando o MEI sem ter o
contrato social redigido com todos os direitos e deveres de cada sócio, várias
eram as tentativas de se fazer isso, mas sempre recuávamos.
Alguns dos sócios com alguma razão
cobravam que a empresa fosse aberta, mas nenhum tinha dinheiro para manter os
custos. Então alguns deles queriam que eu arcasse com tudo, mas também não
tinha nenhuma reserva o pouco que eu tinha estava se esvaindo nos erros
cometidos por nós.
A partir deste momento os
problemas foram aumentando e algumas pessoas começaram a agir por conveniência.
Davam-me toda responsabilidade sobre a empresa e se comportavam como
funcionários nos momentos ruins e nos poucos momentos bons falavam e se
comportavam como donos da empresa.
Com essa atitude os muitos
problemas que já aconteciam pioraram e não víamos a luz no fim do túnel.
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