quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O Início da Soul

A Soul soluções em marketing de relacionamento surgiu da fusão da Blastampa publicidade com a Rádio Jovem Mix, história que vocês conhecerão mais a frente. Nesse post quero compartilhar como surgiu a Blastampa.

            Pouco antes do fim da GriffdeRua percebi a necessidade de estratégias de marketing para o negócio visando simplesmente o aumento das vendas. Como o capital já havia terminado e o dinheiro era bem curto, pensei em uma saída que poderia dar certo.

            Além da GriffdeRua nós estávamos prestando serviços para quatro marcas. Então pensei em fazer propagandas casadas para aumentar nosso alcance e reduzir todos os custos com propaganda. Das quatro empresas duas aceitaram. Depois disso comecei a pesquisar valores e formas de fazer funcionar o projeto, mas como eu já tinha muitos problemas com gerenciamento de operações e comercialização, fiquei sobrecarregado e deixei a ideia de lado.

            Quando saí da AGETRANSP e a GriffdeRua encerrou suas operações, já tinha feito o projeto e iniciado a Blastampa Publicidade, fazendo pequenos serviços de propaganda como: papelaria e comunicação visual.

            O nome Blastampa é uma junção de estamparia e Baleia, apelido do meu pai, que montou uma empresa voltada para prestação de serviços de serigrafia em 1999.

            Eu achava que conseguiria montar a empresa sozinho, até porque já havia atendido vários clientes, mesmo com tempo dedicado a faculdade e a AGETRANSP. Mais uma vez o excesso de confiança e a falta de planejamento me acompanharam.

Comecei  a Blastampa, agora com uma diferença, não tinha renda, tudo que eu ganhava vinha do meu trabalho, então quando as vendas iam mal eu ia mal.

            E a inconstância era enorme, mas nada me abalou, tinha conseguido mais clientes, mesmo com pouca experiência e fornecedores que não me atendiam muito bem, eu estavam me virando.

            Comecei além de cartões e panfletos fazer todo o resto de papelaria, comunicação visual, gestão de mídias sociais e brindes em geral.

            Sempre que faltava dinheiro, eu fugia do que eu achava que tinha planejado e conseguia novos fornecedores e produtos para comercializar. Não negava nenhuma proposta. Até coisas que nunca ouvi eu aceitava e arrumava um jeito de fazer.

            Minha vida estava totalmente desorganizada, todos os dias eu estava operando e não tinha tempo para ver o buraco que estava me metendo.

Foi nessa loucura que duas coisas determinantes para que eu acordasse aconteceram:

A primeira, que vou chamar de escolha mal pensada: foi à possibilidade de ser parceiro de um rapaz que tinha uma rádio online e se intitulava excelente programador, então compartilhei com ele uma ideia que tive para uma rede social que integrava negócios e entretenimento. E uma revista de bairro com um conceito de conteúdo ativo e que depois faria parte da rede social.

A segunda que vou chamar de oportunidade: foi à entrada para um programa de capacitação de empreendedores que se chama Iniciativa Jovem Shell. Graças a esse projeto hoje consegui achar a direção correta.

Só que as duas histórias nós só iremos conhecer nos próximos posts.

Fiquem com as lições dessa fase turbulenta da minha vida. Abraços!

  • Planeje muito bem seus passos e faça um plano de negócios para depois iniciar o projeto.
  • Não tente tapar buraco com qualquer proposta que apareça para você
  • Saiba os momentos no inicio de sua empresa para sair do operacional
  • Excesso de confiança atrapalha muito.
  • Análise com muito cuidado suas parceiras.





quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Afinal, o que é marketing de relacionamento?



Existem grandes desafios no momento de se aplicar as técnicas de marketing de relacionamento principalmente entre micro e pequenas empresas, mas será que é tão complicado assim?

Eu escrevi um artigo explicando como sua empresa pode aplicar essa técnica e aumentar seus resultados. Acompanhe o texto completo no site dos administradores.com

Receba todo conteúdo sobre o mundo do marketing direto e de relacionamento: http://eepurl.com/UXKSX



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Hora de dar Tchau...

Têm momentos em sua vida que você se sente derrotado, mas os vencedores sempre tem força para levantar mais uma vez, mesmo sabendo que aquela pode não ser a última queda.

            Esse foi um período bastante complicado que tive na AGETRANSP, depois de ter saído da Ouvidoria e da discussão com o ouvidor, eu estava me adaptando aos meus colegas e ao serviço no financeiro.

            Meu chefe era uma pessoa muito tranquila e também era recente na função, mas dava para ver que não teríamos problemas. Meus dois colegas que já eram mais antigos, já estavam há mais tempo e dominavam todo o sistema, eles foram grandes professores e tiveram paciência para me ensinar tudo que eu precisava. Eu, que estava inquieto com meu novo empreendimento e querendo largar a agência, vi naquelas pessoas um fôlego para continuar ali.

                        Tirando duas pessoas da ouvidoria não tinha problema com ninguém na agência e isso me deixava bem animado, os dias corriam mais leves. E quando estava tudo azul, uma tempestade que poderia ter sido evitada aconteceu. O conselheiro, meu antigo chefe, ficou sabendo da briga e me chamou em sua sala. Ali depois de ouvir coisas que merecia e algumas que foram bem equivocadas, fui demitido.

            Eu fiquei muito triste, devia ter seguido minha intuição e resolvido aquela briga toda de uma vez, mas muitos já estavam sabendo e se intrometendo de forma a ajudar, só que de nada adiantaram os esforços. O conselheiro era rígido e não mudou de opinião.

            Eu cheguei a chorar e me sentir mal, contaram tudo a ele de uma forma distorcida e ouvi coisas injustas ao meu respeito. Escutei tudo calado e como fiz com o Ouvidor, engoli a seco o sapo. Saí humilhado da conversa e da agência.

            Contudo as pessoas que realmente acompanharam todo o acontecimento desde a entrada na ouvidoria e minha equipe no financeiro, continuaram tentando me trazer de volta. E conseguiram, depois de dois meses recebo uma ligação da agência dizendo que conseguiram uma vaga e queriam que eu voltasse de vez para o financeiro. Eu fiquei muito feliz e grato pelo esforço, mas tinha uma escolha a fazer.

Volto a trabalhar na agência ou me dou à oportunidade de correr atrás do meu sonho?

Bom, escolhi o sonho. Quis ter a chance de tentar e mesmo contrariando muita gente que queria meu bem fui abrir meu novo negócio: a SOUL.

Mas isso fica para a próxima história!

Abraços.

 

Gostaria de dedicar esse post a todos os amigos que tive na agência e dizer que todos vocês foram muito importantes para meu aprendizado e minha vida dentro e fora da AGETRANSP.


 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A Bíblia da Inovação



Há pouco tempo terminei de ler o livro de um grande nome do marketing, Phillip Kloter, em parceria com o economista também bastante renomado Fernando Trías – A Bíblia da Inovação. Um livro muito bom para quem quer desenvolver uma cultura inovadora dentro da sua empresa.

            Em outra obra chamada de Marketing Lateral, eles abordavam a inovação de forma radical, onde a empresa explorava um novo mercado. Nesse é bem focado na cultura empresarial como um todo.

            Depois de muitos estudos em empresas como: Nestlé, Google, 3M, Pepsico, Novartis, entre outras, eles desenvolveram um modelo de gestão da inovação chamado de A-F, que mostra a inovação passando por vários autores até seu processo de execução e cada um tem um papel fundamental para que esta dê certo.

·         Ativadores são os que dão início ao projeto.
·         Buscadores são os que buscam informações para deixar a ideia mais completa e realmente viável.
·         Criadores são os que dão as ideias no decorrer do processo.
·         Desenvolvedores são as pessoas que vão deixar a ideia tangível e comercializável.
·         Executores vão implementar o projeto na prática.

Porém como toda inovação precisa de mais criatividade e menos processos burocráticos ele defende que existem várias formas de se aplicar esse modelo e não precisa seguir necessariamente a mesma ordem.

            O livro mostra vários modelos de inovação e como eles podem ser inseridos no A-F e formas corretas de recompensas e de envolver seus funcionários nessa cultura criativa.

            Um livro que vale a pena ser lido, caso você tenha uma empresa e queira manter ela no mercado e chegar à liderança mercadológica.