terça-feira, 30 de julho de 2013

Da série: Ações não Planejadas

Ao longo de um ano eu tive essa moto e ela me acompanhou durante uma transição importante, que foi o fim da GriffdeRua e o começo da Blastampa Publicidade (SOUL).

Enquanto eu acumulei serviços da AGETRANSP e da GriffdeRua, meu tempo estava muito curto e a locomoção se tornou muito difícil. E, em mais uma das minhas loucuras, comprei uma moto, que aprendi a dirigir em dois dias com um amigo.
Quando ela chegou, eu fiquei muito feliz e com medo de como seria a reação da minha família. Como era de se esperar todos odiaram a ideia, mas eu não ligava muito e me sentia muito feliz com a moto.

Bom, por não ser uma coisa planejada ela não ajudou tanto quanto eu esperava no meu tempo e atrapalho um pouco minhas finanças. Minha moto tinha virado um elefante branco. Também não me ajudou muito com minha namorada, ela sempre pedia para que eu a vendesse Com toda essa pressão comecei a pensar na ideia de vender a moto para comprar um carro. Comecei a divulgar com amigos e pessoas que conhecia e finalmente consegui um comprador.

Um dia antes da venda eu tive uma reunião com uma empresa que era parceira e juntos estávamos desenvolvendo um projeto da revista e iniciando um projeto de uma rede social. Quando saí da reunião fui abordado por assaltantes que, com a arma na minha cabeça me roubaram não só a moto, mas minha mochila com materiais de estudo e todo o projeto da revista.

Foi uma perda muito grande, além de uma situação muito difícil de passar, atrasou todo meu projeto da revista e minha vida. Durante dois meses paguei algo que não tinha, mas graças a Deus consegui quitar toda a dívida de uma vez, mas deixou um rombo tanto no meu financeiro quanto no meu emocional.

A compra da moto foi muito importante para saber que tenho potencial de fazer todos os projetos e que sou realizador, mas também trouxe coisas ruins, mais uma vez mostrou meu impulso e falta de planejamento que pode determinar o fracasso de um empreendedor.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Momento tiete




Hoje eu conheci uma das pessoas que vem ajudando a fazer uma revolução no empreendedorismo brasileiro: Eduardo Lyra.

Para quem não conhece vou fazer um pequeno resumo: Um jovem de 25 anos, natural de São Paulo, jornalista e escritor do Livro Jovens Falcões. Considerado repórter revelação pelo instituto Itaú Cultural. Faz parte do Global Shapers, desdobramento do Fórum Econômico Mundial que seleciona jovens líderes excepcionais.

Nosso primeiro contato foi pelo Facebook, onde disse que quando ele estivesse no Rio eu gostaria de encontrá-lo. Então, recentemente ele publicou em sua página que estaria em uma palestra na UFF em Niterói. No ato, eu comentei que gostaria de ir, só que quando olhei o site da UFF vi que os eventos já estavam com os prazos encerrados, mas mesmo assim ele me convidou e disse para procurá-lo se acontecesse algo.

Então, refiz minha agenda e atendi um cliente da Linkar e logo em seguida mesmo sem saber como chegar à UFF, fui para a palestra. Depois de duas horas de viagem, cheguei e ele ainda não tinha começado, estava batendo papo com algumas pessoas, então fui cumprimentar logo depois ele deu início à palestra, que por sinal foi muito inspiradora para mim.

Só que eu queria mais, não iria enfrentar tudo isso para assistir a palestra e ir embora. Criei corajem e enquanto ele autografava meu livro disse que queria conversar mais. Ele disse que não teria problemas e que eu esperasse o fim das vendas.

 

Fiquei aguardando e conheci alguns dos organizadores do evento e assim que acabou ficamos conversando até a saída da UFF.

 

Foi quando veio o convite para comer algo com eles, para minha sorte, não recusei para e tivemos um papo surpreendente. Conversamos sobre tudo, futebol, política, Jovens Falcões, Bel Pesce, Pedro e João que são os organizadores, Eduado Lyra, Linkar e Jorge Eduardo.

 

Quando dei conta vi que estava do lado uma pessoa que vi inspirar vários jovens com sua história querendo saber a minha e eu sem nenhuma vergonha contando tudo. Foi muito bom viver esse momento.

 

Muitos que lerão esse post podem pensar, “nossa que puxa-saco, fez um post só para contar que encontrou o Eduardo Lyra”....

 

Mas imaginem um jovem de 24 anos que sempre sonhou em empreender e vive em um mundo onde 90% das pessoas que ele conhece não o entendem e desacreditam do seu sonho.

 

Eu sempre me inspirei nas exceções, e me falavam que eu não poderia me inspirar nelas, mas nunca entendi porque que eles poderiam conseguir e eu não, nunca fiquei estagnado e sempre fui motivo de gozação quando dizia que queria mudar o mundo. Quando eu tive a oportunidade de conhecer uma pessoa parecida comigo e que conseguiu se tornar um exemplo para muitos, um post é pouco para agradecer a forma com que esse Falcão me tratou.

 

Já conheci outras pessoas que mudaram a própria vida e o seu meio empreendendo e realizando seus sonhos e fico feliz por ter conhecido todos eles, mas nunca tive a oportunidade de conversar tanto tempo e de forma tão aberta de igual para igual como tive com o Edu.

 

Muito obrigado por ser essa pessoa que é exceção em todos os sentidos. Você me inspirou!

 

Quando eles me deixaram no terminal rodoviário o Eduardo desce do carro e diz:

 

- Foi um prazer te conhecer e te espero no topo.

 


É, Eduardo... Pode esperar que eu to chegando !

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Empreender e namorar dá?


Momento #cut-cut #fofozin #modilindo #instalove do blog!

E ao contrário do que muitos empreendedores pensam: “namorar nesse momento da vida onde você tem pouco tempo e dinheiro e será difícil demais para administrar essa relação”, por outro lado se você tiver a sorte que eu tive de ter alguém para dividir suas derrotas e vitórias é muito bom, sem falar que mesmo todo empreendedor tem que relaxar e descansar um pouco da louca e maravilhosa rotina de montar um negócio.

É quando conheci minha namorada estava na AGETRANSP, mas ainda tocava a GriffdeRua. Uma jornada dupla que virou tripla fugindo totalmente dos meus planos, mas que somou em todos os sentidos.

Ela aguentou e deu força quando sai da Agência e não quis voltar para poder me dedicar só ao meu negócio, me passou confiança e segurança em momentos que fiquei inseguro e durante muito tempo aguentou minha total dureza.

Mas vocês devem estar se perguntando, tudo isso sem brigas ou reclamações? Claro que não. Ela ainda é humana e não foi fácil aguentar todos esses momentos ao meu lado, brigamos muitas vezes, mas sempre nos amávamos mais uma. E acho que foi isso que nos manteve sempre juntos.


Empreendedores, por mais coerentes e metódicos que vocês sejam sempre correm o risco de se apaixonar e se o cupido pegar lembrem-se que precisamos viver aqui fora também, nossos projetos são muito importantes, mas se não tivermos com quem compartilhar ficaremos vazios em algum momento de nossas vidas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Dicas para um bom atendimento

Para atender bem um cliente você deve estar atento a todas as suas necessidades e desejos. Deve saber ativar seus gatilhos mentais e estimulá-los a dizer mais sobre sua vontade de compra. Para isso um bom atendimento é fundamental para deixar o cliente à vontade eliminando muitas de suas barreiras de compra.

Para entender melhor como conseguir atender bem um cliente leia o texto completo no site dos administradores.com.

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Conheça os diferentes estilos de liderança da AGETRANSP

Sempre fui bastante inquieto e ansioso e não foi diferente na AGETRANSP. Lá passei por diferentes setores, consegui conhecer muita gente e aprendi bastante coisa.

Meu primeiro chefe foi um dos conselheiros da Agência, eu era um funcionário do gabinete, cargo que era desejado por alguns que estavam lá. O serviço era mais administrativo, eles eram muito desorganizados para distribuir processos, as resoluções e documentos que eram recebidos ou feitos. Com isso minha função era organizar e acelerar a distribuição. Tinha uma função extra que se baseava em dar suporte à ouvidoria que sempre precisava de pessoas, devido à má gestão do Ouvidor e ao quantitativo.

O conselheiro era uma pessoa boa, mas um líder autoritário, as pessoas o temiam e comigo não era diferente, nunca tive um relacionamento com ele, tivemos poucas conversas e as que tivemos não eram agregadoras. Isso junto com outras coisas que aconteciam me fazia mal, literalmente, perdi qualidade de vida e volta e meia estava dentro de um consultório médico.

Eu já tinha resolvido todos os problemas de distribuição e organização dos documentos e as estagiárias já estavam conseguindo desenvolver todos os novos processos havíamos criado. Eu não me sentia mais útil, não tinha muito trabalho a fazer.

Fiquei nessa função durante dois anos até que o Ouvidor precisou de mais um funcionário definitivo e como eu já conhecia o trabalho, fui realocado para o setor. Quando cheguei lá descobri que eu além de atender clientes teria que fazer algumas funções acumuladas como os relatórios das concessionárias. Acredito que esse foi meu primeiro contato com a criação de relatórios estatísticos que hoje uso para auxiliar as tomadas de decisão no marketing.

Confesso que o clima na ouvidoria não era dos melhores e para completar o ouvidor, que era um líder mais liberal, começou a criar alguns problemas. Meu serviço estava todo feito e os relatórios atrasados já não existiam mais, só que além da ouvidoria eu também estava resolvendo algumas questões da agência relacionadas às licitações para serviços de comunicação, meu desempenho estava sendo elogiado em vários setores e ele não gostou muito disso e começou a dificultar em alguns pontos a minha vida dentro da agência.

No turno da tarde eu não tinha mesa para trabalhar na ouvidoria, então aproveitei a oportunidade e comecei a trabalhar no setor financeiro da agência. Tinha uma rotina pela manhã na ouvidoria e à tarde no financeiro.  O financeiro era um lugar muito bom de trabalhar, pessoas maravilhosas, trabalho mais desafiador, líderes servidores dispostos a conversar e ensinar.

Eu manifestava claramente meu interesse em ficar no financeiro, mas tinha que cumprir meus compromissos com a ouvidoria, até um dia em que a coisa tomou um rumo não muito bom.
O ouvidor e eu entramos em uma discussão, onde ele me fez um pedido absurdo e eu recusei, quando disse não, ele se exaltou e começou a gritar. Naquele momento minha vontade era de dar um murro na cara dele, mas me contive e só ouvi. A partir desse dia, eu fiquei só no financeiro e os superiores preferiram abafar o caso para não cair nos ouvidos do Conselheiro.

1-    As mudanças de setores me ajudaram a ficar menos acomodados.
2-    Em cada setor tive relacionamentos diferentes com a liderança o Conselheiro era um líder temido e autoritário, o Ouvidor era Liberal e não era respeitado e os líderes do financeiro eram servidores, companheiros e preocupados em ensinar.

3-    Em qualquer organização poderemos encontrar todo tipo de líder, eu me relacionei melhor com os altruístas, mas e você qual liderança você gostaria de ter. E se você é um líder qual tipo de liderança você exerce?