Enquanto
na SOUL nada andava bem, na Iniciativa Jovem Shell tudo caminhava de forma
tranquila. Eu me destacava em gestão de negócios e trocava experiências com
outros empreendedores e isso me fazia crescer cada vez mais.
Fui
passando de todas as fases mesmo sem ter um negócio formado. Meu tino
empreendedor e minhas técnicas de negociação iam me levando adiante.
Entretanto
no fundo eu sabia que não tinha um negócio montado e nos módulos finais comecei
a ser cobrado sobre isso, afinal o prêmio era para o melhor negócio.
Eu
então, com todas as loucuras que tinha criado na SOUL, resolvi pensar um pouco sobre
que negócio apresentar e percebi que nunca tinha feito tantas besteiras
conjuntas em minha vida. Analisei todos os produtos e serviços que fazíamos na
SOUL e com o fim certo da empresa identifiquei qual eu poderia fazer sozinho. Com
isso percebi que um dos produtos internos da revista era uma tendência de
mercado para os próximos anos.
Era
um grupo de empresas que de forma colaborativa dava descontos para os leitores
cadastrados na revista.
Conversei
com o professor do módulo e ele me deu algumas dicas, então foquei em
desenvolver esse negócio. Faltava pouco tempo para a banca do programa, mas
resolvi mesmo assim, apresentar essa ideia que era a melhor que tinha até o
momento.
Foi
a primeira vez que realmente parei para estudar meu negócio e consegui mudar
muitas características do produto que poderiam o transformar em um negócio
viável.
Só
tinha um problema, se eu quisesse montar um negócio mais conhecido
provavelmente teria experiência e competência para tocar a empresa e resolver
os problemas que aparecessem. Só que esse modelo de negócio era muito novo para
mim. Eu não estava pronto para tocar uma startup onde não dominava os conceitos.
Quando
cheguei à banca já esperava que não fosse conseguir, e realmente foi o que
aconteceu. Fiquei muito triste, mas tomei a decisão de pela primeira vez
estudar, planejar meu negócio, corrigir os erros e controlar minha ansiedade.
Um dos meus professores da Shell que seria mais a frente meu mentor também
gostava da ideia, então foi assim que a Linkar começou a tomar forma.
Nesse
post vimos que só empreender sem conhecimento técnico do negócio pode trazer
prejuízos como erros de produção ou execução de tarefas.
A
habilidade de gestão deve ser desenvolvida para que caminhe junto com as
técnicas de execução do negócio.
Caso
você não tenha todas as habilidade encontre um sócio que te complemente.
Levando em conta as dicas do post passado.
Vemos
sempre muitos consultores falando que não precisa saber fazer pão para abrir
uma padaria. Concordo plenamente, mas no modelo de negócio e a proposta de valor
que iria criar, precisei ser muito bom na execução do meu empreendimento. Então
quando começar a montar sua empresa pense bem, se você precisa ser só um administrador
que entende sobre a organização ou se você precisa realmente dominar sua
proposta de valor. Isso será muito importante para definir tudo que falta para
seu negócio alavancar.
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