quarta-feira, 12 de março de 2014

Destino final do meu primeiro concurso de empreendedorismo

Enquanto na SOUL nada andava bem, na Iniciativa Jovem Shell tudo caminhava de forma tranquila. Eu me destacava em gestão de negócios e trocava experiências com outros empreendedores e isso me fazia crescer cada vez mais.

Fui passando de todas as fases mesmo sem ter um negócio formado. Meu tino empreendedor e minhas técnicas de negociação iam me levando adiante.

Entretanto no fundo eu sabia que não tinha um negócio montado e nos módulos finais comecei a ser cobrado sobre isso, afinal o prêmio era para o melhor negócio.

Eu então, com todas as loucuras que tinha criado na SOUL, resolvi pensar um pouco sobre que negócio apresentar e percebi que nunca tinha feito tantas besteiras conjuntas em minha vida. Analisei todos os produtos e serviços que fazíamos na SOUL e com o fim certo da empresa identifiquei qual eu poderia fazer sozinho. Com isso percebi que um dos produtos internos da revista era uma tendência de mercado para os próximos anos.

Era um grupo de empresas que de forma colaborativa dava descontos para os leitores cadastrados na revista.

Conversei com o professor do módulo e ele me deu algumas dicas, então foquei em desenvolver esse negócio. Faltava pouco tempo para a banca do programa, mas resolvi mesmo assim, apresentar essa ideia que era a melhor que tinha até o momento.

Foi a primeira vez que realmente parei para estudar meu negócio e consegui mudar muitas características do produto que poderiam o transformar em um negócio viável.

Só tinha um problema, se eu quisesse montar um negócio mais conhecido provavelmente teria experiência e competência para tocar a empresa e resolver os problemas que aparecessem. Só que esse modelo de negócio era muito novo para mim. Eu não estava pronto para tocar uma startup onde não dominava os conceitos.

Quando cheguei à banca já esperava que não fosse conseguir, e realmente foi o que aconteceu. Fiquei muito triste, mas tomei a decisão de pela primeira vez estudar, planejar meu negócio, corrigir os erros e controlar minha ansiedade. Um dos meus professores da Shell que seria mais a frente meu mentor também gostava da ideia, então foi assim que a Linkar começou a tomar forma.

Nesse post vimos que só empreender sem conhecimento técnico do negócio pode trazer prejuízos como erros de produção ou execução de tarefas.

A habilidade de gestão deve ser desenvolvida para que caminhe junto com as técnicas de execução do negócio.

Caso você não tenha todas as habilidade encontre um sócio que te complemente. Levando em conta as dicas do post passado.


Vemos sempre muitos consultores falando que não precisa saber fazer pão para abrir uma padaria. Concordo plenamente, mas no modelo de negócio e a proposta de valor que iria criar, precisei ser muito bom na execução do meu empreendimento. Então quando começar a montar sua empresa pense bem, se você precisa ser só um administrador que entende sobre a organização ou se você precisa realmente dominar sua proposta de valor. Isso será muito importante para definir tudo que falta para seu negócio alavancar.

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